Teste Especial para Nick Johnson

Zeus estava possesso e nem a magia da colina podia suportar sua ira, portanto, a chuva era torrencial no Acampamento Meio-Sangue! O lago estava transbordando e ameaçava as áreas perimetrais. Nick estava no Chalé 11 conversando com Jarred, um amigo que fizera ao chegar, sobre suas expectativas:

- Eu devo ser filho de Poseidon! - Dizia Jarred, orgulhoso - Digo, gosto tanto de água, nado bem, consigo ficar debaixo d'água por dois minutos e, se é que me entende... Acho que consigo controlar a água de vez em quando...
- Sim, cara, pode ser que seja... - Dizia Nick, descrente -
- Não, sério! Quer ver? Acho que posso até parar essa chuva!!!

Nick virou-se em sua beliche para pegar algo na mesinha de cabeceira, enquanto dizia:

- É... Vai lá... Para essa chuva... - Incentivou -

Quando o garoto virou-se para encarar o amigo novamente, Jarred não estava mais lá, mas próximo à porta do chalé, abrindo-a.

- Jarred, não!!!

Nick correu desesperadamente para impedir o amigo de sair, mas já era tarde: o garoto estava do lado de fora! Jarred olhava para cima e levantava os braços, fazendo gestos estabanados como numa tentativa de fazer algum tipo de magia. Gritava algumas palavras sem nexo, mas a chuva só parecia aumentar.

- Volta pra cá, cara!!! - Berrava Nick, em vão, já que o amigo estava bem no meio da área dos chalés e a chuva fazia estrondo - Você vai ser arrastado!!! - Insistia, olhando a água que já estava na altura dos joelhos do baixo garoto que era Jarred -

Entendendo que as tentativas de aviso eram inúteis, o menino correu até seu amigo, visando salvá-lo de qualquer possível acidente, mas a correnteza foi forte demais e o derrubou. Quando levantou e tirou a água dos olhos, olhou para o lugar onde Jarred estava, mas não havia mais ninguém ali.

- Jarred!!! - Chamou - Jarred!!! Cadê você!?

Nenhum sinal do garoto! Nick arrastou as pernas contra a corrente, mas era difícil demais mover-se; em contrapartida, tinha que salvar seu amigo, que era pequeno e franzino, não tendo, assim, muitas condições de sobreviver à chuva, que continuava indescritivelmente forte: só podia ser trabalho divino! Johnson arrastou as pernas um pouco mais, procurando por entre a cegante tempestade, mas nada achava.

- Preciso achar ele! - Decidiu-se -

O campista seguiu a correnteza atrás de seu amigo apesar da ameaçadora chuva.

ΨΨΨ

Código:

♦ Descreva com detalhes os locais citados na história e teu sentimento diante da chuva (medo, confiança, imparcialidade, etc.)

♦ Qualquer direção será aceita como a da correnteza, logo, podes ir à parte do acampamento que preferir. Conste o rumo que tomaste em seu texto. Use a imagem disponibilizada no seguinte link para ajudar-te: http://1.bp.blogspot.com/-DwB_F9UvmaE/TYE3dbcUgnI/AAAAAAAAAKg/u1tfgO4y-kw/s1600/Map_of_Camp_Halfblood.png

♦ O objetivo nesta primeira parte da missão é tomar um rumo, descrevendo o acampamento e as dificuldades de chegar aonde pretendes ir. Quando chegares, finalize o texto, especificando o local, o sentimento que te toma e o que viste lá.

♦ Este não é o teste inteiro, apenas a primeira parte. A faça com coerência e boa gramática para um resultado positivo. Quando terminar a primeira parte neste mesmo tópico, começarei a segunda, que também será postada aqui.

♦ Não haverá nem um mínimo, nem um máximo de linhas, mas procure ser coerente e completo na narrativa. Lembre-se: neste primeiro momento, meu objetivo é conhecer sua escrita e avaliar seus conceitos básicos.

♦ O limite para postagem é até o dia 30/07/2012. Caso não possa postar dentro desse prazo, avise-me por MP.

O chalé de Hermes era bem grande, admito, velho, com a pintura descascando e um caduceu - muito confundido com o símbolo da medicina, porém este tem apenas uma cobra e o de Hermes, duas - acima da porta. La era bem lotado, pois não só os filhos de Hermes viviam lá, como os indefinidos também! Sempre escondia minhas coisas com medo de alguém roubar - afinal são filhos do deus dos ladrões - e tudo que eu fazia era rezar para que Hermes não fosse meu pai. Nada contra ele só que sentia que lá não era meu lar!
Lá fiz amizade com um garoto chamado Jarred... que insistia até de mais que era filho de Poseidon
- Não, sério! Quer ver? Acho que posso até parar essa chuva!!! - insistia ele sem parar.
Viro-me para a mesinha para certificar-me de que minhas coisas ainda estavam no chão, e para disfarçar peguei uma lata de coca-cola vazia e fingi beber.
- É... Vai lá... Para essa chuva... - Incentivei, ainda duvidando de que ele realmente iria lá fora.
Viro-me para ele e ele não está mais na minha frente. Olho por todo o chalé - ao que parece os filhos de hermes não se importam em roubar coisas dos outros, mas ficam muito irritados quando roubam deles - então encontro Jarred pronto para sair pela chuva.
Corro desesperadamente até ele, para impedir que ele fizesse alguma loucura. "Se ele sumir alguém vai dizer que eu falei que era para ele ir lá fora". Pensei desesperado. Ao chegar na porta era tarde de mais, ele tinha saido e fazia gesto estranhos com a mão, e falava coisas sem nexo algum - talvez grego -, "ele parece mais um filho de Hécate do que de Poseidon." Pensei, quase rindo, mas percebi que Jarred estava até o joelho na aguá, eu estava até o joelho na aguá. Naquele momento senti medo, porém gostava de estar na aguá, mesmo a 0 graus de temperatura.
Fecho a porta do chalé para não inunda-lo todo.
- Volta pra cá, cara!!! É muito perigoso - Berrei inutilmente, pois Jarred parecia ignorar meu aviso.
Tentei correr até ele para tentar salva-lo, mas a correnteza era muito forte, e me derrubou... Senti a correnteza me empurrar para longe, mas segurei num pedaço de areia do chão... que começou a despedaçar em minha mão em poucos segundos. Levanto-me da aguá o mais rápido que posso. Jarred não estava mais lá, mas eu sabia que não tinha me afastado tanto pois o Chalé 11 estava logo atras de mim. "Talvez ele tenha caído com a correnteza, como eu". Mas eu sabia que não era isso, a correnteza tinha-o levado para algum lugar... mas qual? Olho em direção para onde a correnteza estava indo e vou pela mesma direção dela, talvez eu conseguisse encontrar Jarred, isso devia ser mais fácil, mas não era, pois tinha que me equilibrar mais, se eu caísse até cairia de costas, mas eu bateria em pedras e me machucaria todo.

A correnteza me levou direto para o lago. O pior lugar para se ir em uma chuva. Em frente ao rio tinha um tinha um buraco em linha reta de pouco menos um metro e meio, que servia para impedir inundações no acampamento, era pequeno, mas já ajudava um pouco a diminuir a aguá, e com uma chuva forte daquelas a barragem precisaria de 10 metros.
Então eu percebo que dentro da barragem estava um corpo se debatendo, quase morto. Meu coração gelou, meu estomago revirou e eu fiquei agradecido do buraco ter não mais que um metro e meio. Jarred se debatia dentro do buraco, tentando pegar um minimo de oxigênio para sobreviver por mais tempo.
Corro até ele enquanto ele ficava tentando gritar por ajuda.
- Não grite, assim você se afoga mais rápido - digo tentando puxa-lo para fora do buraco. Mas aquela ação parecia ser impossível.
Eu mergulho no buraco e percebo que os pés dele estava amarrado em duas cordas, que ficavam presas por um gancho cada uma. Eu arranco os ganchos e as cordas saem facilmente. Retiro ele da aguá, mas ele já tinha desmaiado. "Tomara que ele não tenha morrido. Trazer um campista morto não seria bom para minha reputação". Penso e começo a carregar Jarred para o Chalé 11, contra a correnteza, o que foi muito mais difícil.

Nick teve sucesso ao seguir a correnteza até o lago, pois, lá, encontrou Jarred. Infelizmente, o garoto estava afogando-se num fosso cavado para conter inundações, gritando a plenos pulmões:

- Socorro!!! Socorro!!! Nick!!!
- Não grite - respondeu Nick - assim você se afoga mais rápido!

Johnson se atirou no fosso e tentou puxar seu amigo, mas não teve sucesso, pois havia algo prendendo seus pés. Mergulhou para ver qual era o problema, e lá estavam: ganchos prendiam cordas que, por sua vez, estavam amarradas nos pés do menino. Nick tentou desamarrá-las, mas elas pareciam titânio de tão duras.

- Droga! - Pensou - Alguém amarrou essas cordas bem até demais...
- Ou talvez alguém as encantou... - Explicou uma voz angelical na cabeça de Nick -
- O que!? Quem está aí!?
- Olhe para o lado, querido.

Quando o garoto fez o que lhe foi aconselhado, deu de cara com uma linda mulher de cabelos loiros e olhos azuis claros. Da cintura para baixo, tinha rabo de peixe!

- Ninguém mandou o seu amigo sair nessa chuva, certo? Ele caiu aqui e... Bom... Eu e minhas irmãs gostamos de jogos. - Informou, rindo-se suavemente, mas ainda mantendo o foco nos olhos do campista, que já parecia hipnotizado -
- Liberte-o... Por favor...
- Oficialmente, meu querido, não posso fazer isso, mas... Você pode tentar me convencer... - Lançou o desafio enquanto esticava a mão aberta, mostrando chaves que brilhavam como se também fossem encantadas -

Código:

♦ Algumas sacadas como a observação sobre o caduceu e o comentário sobre Jarred parecer um "filho de Hécate" em determinado momento me chamaram a atenção, mostrando que você tem um bom conhecimento sobre mitologia, o que é importante e conta pontos.

♦ Gostei do motivo pelo qual você virou: checar se as coisas ainda estavam ali. Imagino que medo de ser roubado seja, de fato, algo que preocupe os campistas do Chalé 11, e você transmitiu isso de um modo que eu não esperava. Foi muito bom!

♦ Tome mais cuidado com a repetição de termos! Por exemplo: a palavra "correnteza" aparece 5 vezes em um único parágrafo de 6 linhas. Isso chamou muito da minha atenção, sinto informar, negativamente.

♦ O principal elemento dos filhos de Poseidon é a água. No seu texto, você usou tal palavra pela primeira vez com o acento agudo no lugar errado, mas isso não descontou ponto algum, pois erro de digitação acontece em qualquer lugar e é totalmente aceitável. Usou a palavra "aguá" pela segunda vez em determinado momento, o que me fez refletir o porque de tal erro estar ocorrendo. Novamente, vi o termo "aguá" ser usado e, a partir daí, comecei a me perguntar se havia alguma razão para não usar a palavra com a acentuação adequada. O erro persistiu e se fez presente em mais três situações ao longo do texto, o que me deixou levemente decepcionado. Não foram tirados muitos pontos por tal erro pois deve haver algum motivo oculto para sua ocorrência e, imagino eu, você sabe que a acentuação correta é "água". Tome cuidado com isso! Se acontecer novamente, serei obrigado a levar a falha mais a sério, o que resultará em maiores consequências.

♦ Devo admitir que seu maior erro foi o não cumprimento das regras da missão, uma vez que o objetivo era tomar um rumo e, ao chegar, NARRAR O QUE HAVIA VISTO, ao invés de encontrar o garoto, salvá-lo e levá-lo ao chalé em segurança. Tive que conversar com os outros deuses e administradores atrás de opiniões e, francamente, achava que ali seria o fim da missão, já que é geralmente como campistas falham nesse tipo de RPG, mas decidi dar-lhe uma nova chance, pois acredito que possa se redimir. Tome cuidado com isso, pois não és um narrador e sim um agente da narrativa.

♦ Seu objetivo de agora é resistir ao charme da sereia, o que, sabemos nós, é muito difícil, e apresentar bons argumentos para ter a chave. Lembre-se, um pouco da magia do jogo é não ser "o maioral", portanto, apresente boas respostas da sereia, dificultando a obtenção do item. Julgarei o diálogo depois como bom o suficiente ou não. Se não conseguir a chave conversando com a sereia, não será o fim da missão, mas aconselho que consiga. Boa sorte!

♦ O limite para postagem é até o dia 03/08/2012. Caso não possa postar dentro desse prazo, avise-me por MP.